Nicolas Costa admite pressão com carro #59 da McLaren no WEC: “Tento não pensar”

Estreante no WEC em 2024, Nicolas Costa conversou com o GRANDE PRÊMIO e relembrou momentos difíceis da carreira nos últimos anos até a chegada no Mundial de Endurance, na classe LMGT3

Nicolas Costa é um dos brasileiros em ação na temporada completa do Mundial de Endurance em 2024. Com a famosa equipe United Autosports, o novato corre com um carro McLaren 720S na classe LMGT3. Nesta semana, o piloto marcou presença em evento das 6 Horas de São Paulo, etapa que volta ao calendário do WEC após uma década ausente.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Nicolas comentou sua chegada ao WEC. Atual campeão da Porsche Cup, o piloto de 32 anos passou por diversos problemas na carreira há pouco tempo, mas conseguiu se reencontrar e contou como foi a mudança para o Mundial de Endurance em uma importante equipe do grid.

“Uma ascensão bem grande nos últimos anos, até para minha surpresa. Já tenho muitos anos de automobilismo, mas também tenho participado pouco, de certa forma. Passei 2020 e 2021 sem absolutamente nada para depois fazer algumas corridas e ano passado tive a oportunidade de fazer a Porsche Cup”, disse Costa.

“Foi minha primeira temporada completa desde 2016. Venci sete de 12 corridas em uma categoria de monogestão, com lastro e grid invertido. Foi uma surpresa muito positiva”, destacou.

Nicolas Costa, direita, com o troféu das 6 Horas de São Paulo (Foto: Rodrigo Ruiz/RR Media)

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Costa ainda destacou o fato de correr com o histórico carro McLaren #59, assim como o que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1995 com JJ Lehto, Yannick Dalmas e Masanori Sekiya.

“Acabou surgindo [a chance no WEC], depois de muitos meses de conversas, o convite para dar algumas voltas com o LMGT3. O teste foi maravilhoso, a equipe gostou de trabalhar comigo e eu com eles. Foi uma experiência incrível só de fazer aquele teste com a McLaren. Preciso me beliscar todo dia para lembrar que estou no WEC e com McLaren, realizando um sonho de criança”, acrescentou.

“Claro que vem uma pressão, mas tento não pensar nisso. Nunca trabalhei em um ambiente como esse, trabalho é muito mais desgastante porque você lida com engenheiros o tempo inteiro. A questão do carro #59 é uma das coisas mais legais porque sou fanático por automobilismo. Foi até a McLaren para assinar contrato e vi o carro, então foi uma coisa que eu pedi”, concluiu.

O Mundial de Endurance (WEC) retorna no dia 21 de abril, com as 6 Horas de Ímola, na Itália, com transmissão do GRANDE PRÊMIO em todas as atividades de pista.

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